segunda-feira, 13 de junho de 2011

História da Arte: A Arte Chinesa


A representação do sol num dos sítios
arqueológicos de Helan
 A China possui a mais antiga civilização continuada do mundo. Das artes do Extremo-Oriente, a chinesa é a única que nos permite recuar mais de um milhar de anos antes da Era Cristã. O país possui um imenso território (quase 10 milhões de Km2) e uma longa e rica história, mas as suas diversas regiões participaram de forma muito desigual na formação da sua arte. De todas as grandes civilizações mundiais, a chinesa é a menos documentada. Entretanto, face aos achados arqueológicos, é possível traçar um esboço, com bases científicas, das origens da civilização
chinesa. Quase todos os sítios arqueológicos e todas as capitais das suas primeiras dinastias, se situam ao norte do Iansequião e parte da Mongólia Interior (anexada ao território chinês). A civilização chinesa se desenvolveu na vasta região cortada pelo Rio Amarelo (Huão-Hó). Nesta área os chineses mantinham contato freqüente com os nômades da Mongólia e conseqüentemente com a misteriosa arte das estepes. Também ali vinham dar as estradas provenientes da Índia pelos oásis, o que derruba a teoria do isolamento permanente da China. Claro que, até o final da Idade Média, os desertos, montanhas e outros acidentes geográficos, sem falar nas diferenças políticas, eram uma barreira quase intransponível entre o Oriente e o Ocidente. Mas o isolamento continuou a ser rompido levemente pelas Rotas da Seda, embora sua comercialização fosse feita por uma corrente de intermediários que impedia maiores contatos com os chineses. A verdade é que no Sul houve um canal de comunicação ininterrupto com o Sudoeste asiático, que ficou imbuído da cultura chinesa.

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