(...) Links Seguros: (Globo online) - http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/03/16/comida-importada-do-japao-pode-trazer-risco-924027958.asp
Link 2 - Jornal Extra -Globo Rio de Janeiro - http://extra.globo.com/noticias/mundo/brasil-deve-evitar-importar-alimentos-do-japao-1332325.html
SÃO PAULO - A radiação despejada pela usina nuclear de Fukushima pode colocar em risco um dos pratos prediletos do cardápio brasileiro: a comida japonesa. Para o físico nuclear Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe (UFRJ), o Brasil deve evitar a importação de alimentos do Japão, o que não foi feito em relação ao Norte da Europa quando ocorreu o acidente da usina de Chernobyl.
O Brasil não deve importar alimentos do Japão
- O Brasil não deve importar alimentos do Japão. Quando importou leite do Norte europeu depois de Chernobyl, os alimentos continham radiação. O certo, agora, seria o Japão importar os peixes do Brasil - disse o especialista, lembrando que o vento tem conduzido a radiação vazada de Fukushima para o mar.
Maior reduto de restaurantes japoneses do país, São Paulo trabalha com diversos ingredientes japoneses: do picante wasabi às algas usadas nos sushis e temakis. No restaurante Jun Sakamoto, um dos mais sofisticados da cidade, o arroz e alguns tipos de camarão e peixes são importados do Japão. Sakamoto, dono do local, explica que as importadoras trazem mercadorias trimestralmente e que o mercado só deve sentir efeitos sobre a importação daqui a alguns meses.
- Ainda não sentimos nenhum reflexo, mas a tendência é que os preços subam - disse ele, lembrando que o país já tem uma indústria de produtos orientais de qualidade.
Marcos Morikawa, do Banri Katian, na Liberdade, diz ainda que grande parte dos restaurantes usa ou poderá usar similares chineses.
Peixes frescos são mais dificilmente importados em razão da dificuldade de armazenamento e dos preços altos. O atum mais refinado do Japão, o de barbatana azul, por exemplo, custa, segundo Jun Sakamoto, US$ 100 o quilo no porto japonês e chegaria ao Brasil a R$ 400.